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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Osteoporose.







A osteoporose é uma doença que atinge os ossos. Caracteriza-se quando a quantidade de massa óssea diminui substancialmente e desenvolve ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, mais sujeitos a fraturas. Faz parte do processo normal de envelhecimento e é mais comum em mulheres que em homens. A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas antes que aconteça algo de maior gravidade, como uma fratura, que costuma ser espontânea, isto é, não relacionada a trauma. Se não forem feitos exames diagnósticos preventivos a osteoporose pode passar despercebida, até que tenha gravidade maior. A osteoporose pode ter sua evolução retardada por medidas preventivas.
A partir de
1991 devido o Consenso realizado por todas as Sociedades Americanas que tratam da osteoporose, elas passaram a informar que é fundamental a análise da qualidade óssea que expressa o estado de deterioração do colágeno ósseo. Quanto melhor for a qualidade óssea menor a chance de ter fratura.
A mudança na definição ocorreu porque as pesquisas verificaram que 100% das pacientes com
Síndrome de Turner e que possuiam osteoporose, não fraturam. Ainda, os pesquisadores constataram que ao prescrever Fluoreto de Sódio para suas pacientes, os óssos ficavam mais densos e fraturavam com maior facilidade.
A partir dessas constatações os pesquisadores começaram a estudar mais profundamente o
tecido ósseo e verificaram que o risco de desenvolver osteoporose e fratura está diretamente relacionado com as deteriorações do colágeno ósseo.
A partir de
2000, uma nova tecnologia com Inteligência Artificial dos Projetos da Robótica da Nasa permitiu determinar o local mais apropriado do organismo humano que permite estudar minuciosamente o tecido ósseo. Essa região é a das metáfises das falanges dos dedos II-V. Nela é possível avaliar oito parâmetros e não apenas um como quando o exame é realizado na coluna lombar, como vem sendo orientado há mais de 25 anos. Na atualidade, avaliar apenas a densidade óssea nós estamos fazendo uma análise do tecido ósseo muito restrita.

Pontos Fracos do Esqueleto:

Coluna vertebral - Pessoas idosas podem fraturar as vértebras da coluna com freqüência. A chamada corcunda de viúva é uma deformação comum e pode até levar à diminuição de tamanho do doente.
É muito importante saber que a maioria das fraturas que ocorrem na coluna se situam na região
torácica e não na região lombar como tem sido descrito pela maioria dos reumatologistas e ortopedistas. Vários pesquisadores americanos, entre eles Bonnick (1989) já tinham constatado esse fato. Após revisão dos trabalhos publicados nos últimos 15 anos, o Serviço Preventivo da Força Tarefa Americana a partir de 2002 passou a orientar a densitometria da coluna lombar apenas para as pacientes acima de 65 anos se não possuirem antecedente de fratura na família. Também informa que esse exame pode apresentar baixa reprodutibilidade (59,0%) em seus resultados quando são realizados anualmente. Por essa razão, recomendam que o exame não deve ser repetido na coluna lombar com intervalo menor do que 3 anos.
Punho - Por ser um ponto de apoio, é uma área na qual as fraturas acontecem normalmente. Os ossos sensíveis têm pouca estrutura para sustentar o peso do corpo quando cai.
Quadril - As fraturas de pelve são difíceis de cicatrizar e podem levar à invalidez. Estudos mostram que em torno de 50% dos que fraturam o quadril não conseguem mais andar sozinhos.
Fêmur - Também muito comum entre os que desenvolvem a doença. É freqüente tanto em homens quanto em mulheres, principalmente depois dos 65 anos. A recuperação costuma ser lenta.


Fisiculturismo:

O aparecimento da osteoporose está ligado aos níveis de estrógeno do organismo. O estrógeno - hormônio feminino, também presente nos homens, mas em menor quantidade — ajuda a manter o equilíbrio entre a perda e o ganho de massa óssea.
As mulheres são as mais atingidas pela doença, uma vez que, na
menopausa, os níveis de estrógeno caem bruscamente. Com isso, os ossos passam a incorporar menos cálcio (fundamental na formação do osso), tornando-se mais frágeis. Para cada quatro mulheres, somente um homem desenvolve esta patologia.
Embora pareçam estruturas inativas, os ossos se modificam ao longo da vida. O organismo está constantemente fazendo e desfazendo ossos. Esse processo depende de vários fatores como
genética, boa nutrição, manutenção de bons níveis de hormônios e prática regular de exercícios. As células ósseas (osteócitos) são as responsáveis pela formação do colágeno, que dá sustentação ao osso. Os canais que interligam os osteócitos permitem que o cálcio, essencial para a formação óssea, saia do sangue e ajude a formar o osso.
A densidade mineral de cálcio é reduzida de 501% para 1% quando a osteoporose se instala. O
canal medular central do osso torna-se mais largo. Com a progressão da osteoporose, os ossos podem ficar esburacados e quebradiços. O colágeno e os depósitos minerais são desfeitos muito rapidamente e a formação do osso torna-se mais lenta. Com menos colágeno, surgem espaços vazios que enfraquecem o osso.


Sintomas:

A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas. Se não forem feitos exames sangüíneos e de massa óssea, é percebida apenas quando surgem as primeiras fraturas, acompanhadas de dores agudas. A osteoporose pode, também, provocar deformidades e reduzir a estatura do doente.


Epidemiologia:

Estima-se que mundialmente 1 em cada 3 mulheres e 1 em cada 5 homens acima da idade dos 50 tem osteoporose. Ela é responsável por milhões de fraturas anualmente, a maioria envolvendo vértebras lombares, quadril e punho.
Quem se encontra em maior risco de desenvolver a doença são:
Mulheres;
Fumantes;
Consumidores de
álcool ou café em excesso;
Diabéticos;
Actividade física inadequada, quer em excesso, quer ausência.

Prevenção:

Fazer exercícios físicos regularmente: os exercícios resistidos são os mais recomendados;
Dieta com alimentos ricos em
cálcio (como leite e derivados), verduras (como brócolis e repolho), camarão, salmão e ostras.
A
reposição hormonal de estrógeno em mulheres durante e após o climatério consegue evitar a osteoporose.


Atividade Física:


Atividade Física corretamente orientada (por um educador físico), também é usada como parte importante no tratamento e controle da osteoporose, podendo reduzir ou até, estabilizar a perda de massa óssea do indivíduo.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Rubéola.




A Rubéola ou Rubela é uma doença causada pelo vírus da rubéola e transmitida por via respiratória. É uma doença geralmente benigna, mas que pode causar malformações no embrião em infecções de mulheres grávidas.


Vírus da Rubéola:

Grupo: Grupo IV ((+)ssRNA)
Família: Togaviridae
Género: Rubivirus
Espécie: Rubella virus
Doença infecciosa aguda benigna
Disseminação: Respiratória e contato pessoal intimo e persistente.
Período de incubação:12 a 19 dias.
O vírus da rubéola é um togavírus com
genoma de RNA unicatenar (simples) de sentido positivo (serve de mRNA para síntese protéica diretamente). Possui um capsídeo icosaédrico e um envelope bilipídico.

Epidemiologia:

A rubéola é um dos cinco exantemas (doenças com marcas vermelhas na pele) da infância. Os outros são o sarampo, a varicela, o eritema infeccioso e a roséola.


Progressão,transmissão e sintomas:

A transmissão é por contato direto, secreções ou pelo ar. O vírus multiplica-se na faringe e nos órgãos linfáticos e depois dissemina-se pelo sangue para a pele. O período de incubação é de duas a três semanas; e o período de trasmissão ocorre em uma semana antes de aparecer o exantema cutâneo,(manchas avermelhadas na pele)geralmente na pior fase da doença. A infecção, geralmente, tem evolução benigna e em metade dos casos não produz qualquer manifestação clínica. As manifestações mais comuns são febre baixa (até 38°C), aumento dos gânglios linfáticos no pescoço, hipertrofia ganglionar retro-ocular e suboccipital, manchas (máculas) cor-de-rosa (exantemas) cutâneas, inicialmente no rosto e que evoluem rapidamente em direção aos pés e em geral desaparecem em menos de 5 dias. Outros sintomas são a vermelhidão (inflamação) dos olhos (sem perigo), dor muscular das articulações, de cabeça e dos testículos, pele seca e congestão nasal com espirros. O vírus da rubéola só é realmente perigoso quando a infecção ocorre durante a gravidez, com invasão da placenta e infecção do embrião, especialmente durante os primeiros três meses de gestação. Nessas circunstâncias, a rubéola pode causar aborto, morte fetal, parto prematuro e malformações congênitas (cataratas, glaucoma, surdez, cardiopatia congênita, microcefalia com retardo mental ou espinha bífida). Uma infecção nos primeiros três meses da gravidez pelo vírus da rubéola é suficiente para a indicação de aborto voluntário da gravidez.

Diagnóstico:

O diagnóstico clínico é difícil por semelhança dos sintomas com os dos outros exantemas. É mais freqüentemente sorológico, com detecção de anticorpos específicos para o vírus, ou por ELISA (teste imunoenzimático que permite a detecção de anticorpos específicos no soro). A doença não é séria mas crianças de sexo masculino necessitam tomar vacina, que freqüentemente são inoculadas para prevenir as epidemias ou que depois infectem, no futuro, companheira grávida não vacinada. Às de sexo feminino é administrada sempre, devido ao risco de que apareça mais tarde durante períodos de gravidez. A vacina é composta por vírus vivo atenuado e causa a doença em 15% dos casos, mas como já foi dito, em crianças é inócua. A vacina permitiu a sua erradicação em Cuba em 1993 — o primeiro país a consegui-lo. A doença só é grave em mulheres grávidas.

Tratamento:

Não existe tratamento antiviral especifico
Normalmente é sintomático (
analgésicos como o paracetamol)

Vacina:

A vacina é composta por vírus vivos atenuados, cultivados em células de rim de coelho ou em células diplóides humanas. Pode ser produzida na forma monovalente, associada com sarampo (dupla viral) ou com sarampo e caxumba (tríplice viral). A vacina se apresenta de forma liofilizada, devendo ser reconstituída para o uso. Após sua reconstituição, deve ser conservada à temperatura positiva de 2º a 8°C, nos níveis local e regional. No nível central, a temperatura recomendada é de menos 20°C. Deve ser mantida protegida da luz, para não perder atividade. A vacina é utilizada em dose única de 0,5 mL via subcutânea.

Desambiguação linguística:

Em inglês rubeola é outra designação de measles ou sarampo. A rubéola é denominada German measles (sarampo alemão) ou rubella. A confusão vem do fato de antigamente as doenças serem indistinguíveis para os médicos.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Pedras nos Rins!


Cálculos renais, ou pedras nos rins, são formações endurecidas nos rins ou nas vias urinárias, resultantes do acúmulo de cristais existentes na urina. Sua presença pode passar despercebida, sem sintomas, mas pode também provocar dor muito forte que começa nas costas e se irradia para o abdômen em direção da região inguinal. É uma dor que se manifesta em cólicas, isto é, com um pico de dor intensa seguido de um certo alívio. Em geral, essas crises podem ser acompanhadas por náuseas e vômitos e requerem atendimento médico-hospitalar.


Diagnóstico:


Além das evidências clínicas (dor intensa e sinais de sangue na urina), cálculos renais podem ser diagnosticados por Raios X de abdômen, ultra-som ou pela urografia excretora, um exame mais específico das vias urinárias.


Sintomas:


Sangue na urina; ·Suspensão ou diminuição do fluxo urinário; ·Necessidade mais freqüente de urinar; ·Infecções urinárias.


Tratamento:


Ao contrário do que se recomendava no passado, durante as crises deve ser evitada a ingestão exagerada de líquidos. Liquido em excesso pode aumentar a pressão da urina no rim e, conseqüentemente, aumentar as dores. Medicamentos podem ser indicados apenas pelo médico levando em conta a causa da formação dos cálculos. Durante as crises, é indicado o uso de analgésicos e antiinflamatórios potentes para aliviar a dor que é extremamente forte, quase insuportável; ·Litotripsia, ou seja, bombardeamento das pedras por ondas de choque visando à fragmentação do cálculo o que torna sua eliminação pela urina mais fácil; ·Cirurgia percutânea ou endoscópica: por meio do endoscópio e através de pequenos orifícios, o cálculo pode ser retirado dos rins após sua fragmentação; ·Ureteroscopia: por via endoscópica, permite retirar os cálculos localizados no ureter.


Causas:


Volume insuficiente de urina, ou urina supersaturada de sais; ·Grande quantidade de cálcio, fosfatos, oxalatos, cistina, ou falta de citrato; ·Distúrbios metabólicos do ácido úrico ou da glândula paratireóide; ·Infecções urinárias; ·Alterações anatômicas; ·Obstrução das vias urinárias.


Recomendações:


Beba muita água regularmente. De dois a três litros por dia. Essa é a medida mais importante para prevenir cálculos renais; ·Utilize um filtro de papel quando houver a possibilidade de estar eliminando um cálculo. A análise de sua composição pode orientar o médico na escolha do tratamento mais adequado; ·O uso de medicamentos contra dor deve ser prescrito pelo médico. Alguns deles são desaconselháveis para pessoas com problemas estomacais ou para gestantes; ·Controle a ingestão de alimentos ricos em proteínas e cálcio se os cálculos forem formados por excesso de ácido úrico ou cálcio; ·Não se automedique nem faça o próprio diagnóstico. Procure atendimento médico, especialmente se tiver dores intensas nas costas ou no abdômen e sinais de sangue na urina.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Aparelho Ortodôntico.


A função do aparelho ortodôntico é corrigir a posição dos dentes pra fins de estética ou de mastigação. Os aparelhos ortodônticos podem ser fixos ou móveis, dependendo da avaliação do ortodontista. Os aparelhos móveis são indicados para pequenos movimentos dentários e quem ainda está em fase de crescimento, onde pode ser aproveitado.
Já os aparelhos fixos, compostos de bráquetes colados aos dentes, são indicados quando é necessária uma movimentação maior dos dentes tridimensionalmente. Um tratamento ortodôntico demora cerca de 2 (dois) anos.Este é o tempo necessário para realizar todos os movimentos e colocar os dentes em suas posições corretas. O aparelho é ativado mensalmente, trocam-se os fios por outros de diâmetro cada vez maior, para que se possa obter movimentos cada vez mais precisos.
Não existe impedimento no uso de aparelho por causa da idade, a limitação no uso do aparelho está na saúde geral e, especialmente, na saúde óssea dos maxilares. A limitação pode ocorrer em qualquer idade. Vale lembrar também que os aparelhos ortodônticos necessitam de alguns cuidados como evitar comer alimentos com muita fibra ou duros, manter sempre uma boa higienização, etc.
Hoje, os pacientes adultos podem contar com dispositivos ortodônticos bastante eficientes e quase invisíveis, como o chamado aparelho fixo transparente. Há cerca de 20 anos iniciou-se a busca por aparelhos fixos que possuíssem um aspecto mais agradável. No início, foram fabricados os braquetes (peças que se fixam aos dentes) de plástico, que logo caíram em desuso por se deformarem facilmente e sofrerem escurecimento. Depois, a indústria de materiais ortodônticos adotou a cerâmica como principal constituinte dos aparelhos fixos estéticos, já que esse material resiste melhor às forças produzidas pelo fio e é mais resistente às manchas.
Na cultura popular, o aparelho ortodôntico é visto, geralmente, como algo fora dos padrões de beleza, porém isso vem mudando, existem aparelhos que não chamam tanto a atenção como o metálico. Há um número crescente de adultos usando aparelhos ortodônticos, até mesmo celebridades passaram a usá-los nessa fase, influenciando a forma de pensar das pessoas.

sábado, 20 de junho de 2009

A importancia da Atividade Física.




O ser humano é por natureza um ser ativo e, portanto, quando lembramos da palavra "atividade" podemos relacioná-la com outra que é "movimento". Por definição, podemos dizer que o movimento humano é uma mudança da posição do corpo ou de segmentos corporais no espaço e no tempo através da aplicação de vários graus de força. O movimento sempre fez parte da vida do homem, porém, o acesso às novas tecnologias vem transformando o homem do século XX menos ativo em relação ao passado. Essas facilidades dos tempos atuais trazem mais conforto e praticidade com menos esforço, sendo assim, a tendência é haver mais tempo para o lazer. Todavia, existem dois caminhos a seguir em relação a esse maior tempo para o lazer: entregar-se ao ócio e conviver com os problemas de saúde acarretados por tal estilo de vida, ou aproveitar esse tempo da forma mais saudável possível vivendo ativamente.
O homem primitivo vivia pouco, envelhecia rápido, não preocupava-se com a conservação do corpo, ingeria poucas calorias e se alimentava mal, dava muito valor à sobrevivência, não possuía consciência ou responsabilidade sobre seu corpo e tinha a idade determinada pela passagem dos anos e convenções sociais. O homem atual vive mais, envelhece sem qualidade de vida, está aprendendo a cuidar do corpo, ingere muitas calorias e se alimenta mal, dá muito valor à aparência e admira os músculos, está adquirindo consciência e responsabilidade sobre seu corpo e tem a idade determinada pela aparência. A tendência para o homem do futuro é de viver muito mais, envelhecer bem devagar, cuidar muito bem do seu corpo, alimentar-se de forma individualizada e cibernética, dar muito valor à aparência e ao seu equilíbrio, ter consciência e responsabilidade sobre o seu corpo e determinar a sua própria idade. Segundo NAHAS (1993), Qualidade de Vida é um conjunto de fatores individuais e sócio-econômicos que caracterizam as condições em que vive o ser humano e Estilo de Vida é um conjunto de ações habituais que refletem as atitudes e os valores individuais. Pode parecer que esse conceito de estilo de vida ativo é uma coisa muito recente. Porém, HIPÓCRATES (460-377 AC) citado por PHILLIPS et al (1996), dizia que: "De maneira geral, todos os segmentos corporais que possuem alguma função, se usados de maneira moderada e exercitados em trabalhos que estejam acostumados, se tornam mais saudáveis e bem desenvolvidos, além de envelhecerem mais lentamente. Mas, se permanecerem sem uso e ficarem preguiçosos, se tornam predispostos a doenças, não se desenvolvendo com plenitude e envelhecem mais rapidamente". Sabiamente, o pai da medicina naquela época mostrava a necessidade de adquirirmos hábitos saudáveis de vida. Muitos sintomas de algumas doenças são conseqüências de estágios avançados de maus hábitos de saúde como quantidades de gordura não compatíveis com os limites admissíveis, deficiências em relação ao desempenho motor e tabagismo. Isso pode acarretar as disfunções crônico-degenerativas que se instalam a longo prazo, as chamadas doenças silenciosas, como hipertensão arterial, hipercolesterolemia, diabetes mellitus e algumas cardiopatias. Portanto, saúde não é apenas a ausência de doenças e enfermidades e sim um estado de completo bem estar físico, mental e social (OMS, 1978). Níveis satisfatórios de saúde podem ser alcançados através da prática de hábitos simples.. Os programas de exercícios físicos que envolvem esforços de baixa e moderada intensidade são recomendados e provocam adaptações fisiológicas relacionadas a melhoria e a manutenção do estado de saúde. Fazer exercícios físicos e cuidar da alimentação é o melhor meio de envelhecer de maneira saudável. A inatividade física está relacionada com a maioria das doenças crônico-degenerativas. O único método até hoje cientificamente seguro de manter o homem que está envelhecendo biologicamente mais jovem do que corresponde a sua idade é o treinamento corporal (WEINECK, 1991). Sendo assim, nós vivemos em um Centro de Aptidão Natural aberto 24 horas por dia, equipado com quilômetros de pistas de corrida e caminhos para pedalar, lagos e oceanos, parques para caminhar e também algumas colinas para trabalhar nossos músculos. A taxa de associado é a boa saúde e o tempo precioso. Na verdade, nós temos tempo livre para apreciar a vida. Tenha algum tempo para curtir essas facilidades.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Podologia.




A podologia é a disciplina que se dedica ao estudo dos pés do ponto de vista da sua anatomia e patologia. Está integrada noutras disciplinas, como a cirurgia, a ortopedia, a fisioterapia e a dermatologia entre outras.

História da Podologia:

O termo Podologia origina-se do grego arcaico tendo por prefixo Podos = Pé, Pés e sufixo Logos = tratado, estudo, conhecimento. Formando então Podologia: nome da ciência que trata do estudo dos pés. Podologista/podiatra - termo obviamente com as mesmas origens que designa a pessoa que aplica terapia nos pés, com estudo superior ou técnico - científico adequado em Podologia, aprofundado da anatomia, fisiologia, podopatias e conhecimento biomecânico dos pés.

Curso de graduação em podologia no Brasil:

No ano de 2008 foi criado o primeiro curso de graduação em nível superior (Graduação Tecnológica em Podologia), na Universidade Anhembi Morumbi, integrante da rede mundial de universidades "Laureate International Universities".
Desta forma o Brasil conta com podólogos graduados de nível superior, podendo prosseguir seus estudos em pós graduações, mestrado e doutorado.
Graduar-se em Podologia, no Brasil, exige que o aluno passe em um processo seletivo e depois se matricule para estudar durante dois anos, 2880 horas/aula, podendo ao fim do curso receber um diploma de Graduado em Podologia.
O Curso de Podologia da Universidade Anhembi Morumbi foi aprovado pelo
MEC - Ministério da Educação e Cultura, através do CONSUN 011/07 de 13/08/2007.

Auriculoterapia para Podologia:

A auriculoterapia é a utilização do pavilhão auricular (orelha) como área reflexa para o tratamento de inúmeras patologias. Uma técnica extremamente eficaz, rápida e duradoura.
Um excelente coadjuvante para o podólogo, auxiliando-o de três maneiras distintas. Na primeira provoca uma analgesia parcial, ou seja, capacita o profissional a fazer o seu trabalho com uma diminuição do limiar da dor, possibilitando um trabalho mais eficaz. Como não é uma analgesia total, ainda dá segurança para que o terapeuta não ultrapasse os limites da derme.
A segunda vantagem é da melhora energética. O paciente fica, durante a semana, com agulhas ou sementes na orelha, acelerando o processo de cura.
A terceira é a psicológica, a auriculoterapia atua diminuindo o stress e o medo do cliente durante a sessão.
O curso, apesar de ser voltado para a podologia, mostrará diversos tratamento da Auriculoterapia, entre eles, vícios, dores de cabeça, stress, alergias, portanto, um curso
completo.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Doença de Parkinson.




Descrita pela primeira vez por James Parkinson em 1817, a doença de Parkinson ou mal de Parkinson é caracterizada por uma desordem progressiva do movimento devido à disfunção dos neurônios secretores de dopamina nos gânglios da base, que controlam e ajustam a transmissão dos comandos conscientes vindos do córtex cerebral para os músculos do corpo humano. Não somente os neurônios dopaminérgicos estão envolvidos, mas outras estruturas produtoras de serotonina, noradrenalina e acetilcolina estão envolvidos na gênese da doença.
A doença de Parkinson é
idiopática, ou seja é uma doença primária de causa obscura. Há degeneração e morte celular dos neurónios produtores de dopamina.
É possível que a doença de Parkinson seja devida a defeitos sutis nas
enzimas envolvidas na degradação das proteínas alfanucleína e/ou parkina (no Parkinsonismo genético o defeito é no próprio gene da alfanucleína ou parkina e é mais grave). Esses defeitos levariam à acumulação de inclusões dessas proteínas ao longo da vida (sob a forma dos corpos de Lewy visiveis ao microscópico), e traduziriam-se na morte dos neurónios que expressam essas proteínas (apenas os dopaminérgicos) ou na sua disfunção durante a velhice. O parkinsonismo caracteriza-se pela disfunção ou morte dos neurónios produtores da dopamina no sistema nervoso central. O local primordial de degeneração celular no parkinsonismo é a substância negra, presente na base do mesencéfalo.

Epidemiologia:

Nos Estados Unidos, a prevalência da Doença de Parkinson é de 160 por 100.000 pessoas, embora esteja aumentando. Há mais de um milhão de sofredores só nesse país. Noutros países desenvolvidos a incidência é semelhante.
A idade pico de incidência é por volta dos 60 anos, mas pode surgir em qualquer altura dos 35 aos 85 anos.
O Mal de Parkinson é uma doença que ocorre quando certos neurônios morrem ou perdem a capacidade. A pessoa com Parkinson pode apresentar
tremores, rigidez dos músculos, dificuldade de caminhar, dificuldade de se equilibrar e de engolir. Como esses neurônios morrem lentamente, esses sintomas são progressivos no decorrer de anos.


Manifestações clínicas:


A DP é caracterizada clinicamente pela combinação de três sinais clássicos: tremor de repouso, bradicinesia e rigidez. Além disso, o paciente pode apresentar também: acinesia, micrografia, expressões como máscara, instabilidade postural, alterações na marcha e postura encurvada para a frente.
Os sintomas normalmente começam nas extremidades superiores e são normalmente unilaterais devido à assimetria da degeneração inicial no cérebro.
A clínica é dominada pelos tremores musculares. Estes iniciam-se geralmente em uma
mão, depois na perna do mesmo lado e depois nos outros membros. Tende a ser mais forte em membros em descanso, como ao segurar objetos, e durante períodos estressantes e é menos notável em movimentos mais amplos. Há na maioria dos casos mas nem sempre outros sintomas como rigidez dos músculos, lentidão de movimentos, e instabilidade postural (dificuldade em manter-se em pé). Há dificuldade em iniciar e parar a marcha e as mudanças de direção são custosas com numerosos pequenos passos.
O doente apresenta uma expressão fechada tipo máscara sem demonstar emoção, e uma voz monotônica, devido ao deficiente controle sobre os
músculos da face e laringe. A sua escrita tende a ter em pequeno tamanho (micrografia). Outros sintomas incluem depressão e ansiedade, dificuldades de aprendizagem, insônias, perda do sentido do olfacto.
O diagnóstico é feito pela clínica e testes musculares e de
reflexos. Normalmente não há alterações nas Tomografia computadorizada cerebral, eletroencefalograma ou na composição do líquido cefalorraquidiano. Técnicas da medicina nuclear como SPECTs e PETs podem ser úteis para avaliar o metabolismo dos neurónios dos núcleos basais.
Por outro lado, os
sintomas cognitivos, embora comumente presentes na DP, continuam a serem negligenciados no seu diagnóstico e tratamento. Existem evidências de distúrbios nos domínios emocional, cognitivo e psicosocial, destacando-se: depressão, ansiedade; prejuízos cognitivos e olfatórios; e, em particular, a demência na DP. A incidência de demência na DP é seis vezes maior do que na população geral, e a prevalência varia entre 10% a 50%. Ela é caracterizada por redução ou falta de iniciativa para atividades espontâneas; incapacidade de desenvolver estratégias eficientes para a resolução de problemas; lentificação dos processos mnemônicos e de processamento global da informação; prejuízo da percepção visuoespacial; dificuldades de conceitualização; e, dificuldade na geração de listas de palavras. O reconhecimento precoce destes sintomas e seu tratamento são fatores cruciais para uma melhor abordagem clínica da DP.


Anatomia patológica:

Macroscopicamente, há palidez da substância negra e do locus ceruleus.
Microscópicamente, há perda de neurónios com proliferação das
células gliais. Os neurónios afectados remanescentes apresentam característicos corpos de Lewy, inclusões citoplasmáticas eosinofílicas (absorvem o corante eosina) constituídas por alfanucleína e parkina, além de outras proteínas.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Sarna.


Transmisão:


É transmitida pelo contato direto entre pessoas, pelo compartilhamento de roupas(raro ou excepcional), contato íntimo (não necessariamente sexual). É uma doença comum em seres humanos e não deve estar associado com falta de higiene, apesar de ser mais comum em ambientes lotados (academias, hospitais) e pouco higiênicos, como cadeias e zonas de baixo meretrício. Observa-se principalmente em habitantes e em edificações de áreas próximas a córregos e canais imundos.
Não pode ser considerada uma
DST, pois a transmissão pode ocorrer em qualquer situação ou ambiente que propicie o contato com o ácaro. A transmissão através de outros contatos físicos não-sexuais (como um aperto de mão ou um abraço) é bem mais rara, embora seja possível. A doença também é bastante transmitida entre mãe e filho lactante. Normalmente o contato se dá a partir de um outro ser humano ou animal (mais raramente) com doença ativa.
O ácaro é capaz de perfurar e penetrar a pele em questão de minutos. Isso leva a uma coceira intensa, associada a lesões de pele causadas pela penetração do ácaro e pelas coçaduras. Às lesões, seguem-se infecções secundárias que podem ser bem mais graves, especialmente em pacientes portadores de
HIV ou outras doenças imunológicas.
As áreas preferenciais de infecção são os
punhos, as axilas, o ventre, as nádegas, os seios e os órgãos genitais masculinos.
A sarna é um afecção dermatológica e algumas delas são zoonoses (ou seja, podem ser transmitidas dos animais de estimação como cão e gato para os seres humanos). As mais conhecidas, no mundo veterinário, são a sarna demodécica ( "sarna negra", causada pelo ácaro
Demodex canis) e a sarna sarcóptica , ou também conhecida como "escabiose" (causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei). Em menor escala, existe ainda a sarna terceróide (causada pelo platelminto Tricoloris arrudai) que ocorre apenas em uma região específica do nordeste brasileiro.
A demodécica não é considerada uma zoonose. Há predisposição racial (Pastor alemão, Lhasa-Apso, Pitbull, mas pode acometer qualquer raça de cachorro). Geralmente passa da cadela para os filhotes, por isso retirar machos/fêmeas portadores da reprodução.
As lesões podem ser locais ou generalizadas. A forma generalizada normalmente ocorre em cães idosos com doenças sistêmicas ou após tratamento com drogas imunossupressoras.
Deve ser claramente especificado que as manifestações dermatológicas da sarna, bem como diagnóstico e tratamento, tende a ser diferente entre homens e animais.


Características clínicas em Animais...

Humanos:


Áreas alopécicas na região da face, membros ou dorso.Eritema (vermelhidão), pústulas ("bolhas", vesículas), hiperpigmentação, escamas, colaretes epidérmicos.O prurido (coceira) é ausente, exceto quando houver piodermite concomitante.

Diagnóstico:


Raspado de pele em áreas alopécicas corado com potassa revela o ácaro Demodex canis. Otoscopia revela: eritema e secreção ceruminosa abundante seguido de parasitológico de cerúmen. Exame histopatológico : utilizado para fechar o diagnóstico em cães da raça Shar pei, que apresentam muita mucina ,o que dificulta a visualização do ácaro. Este é o exame de eleição para shar pei.Em casos de pododermatite também, devido à hiperqueratose.

Diagnóstico Diferencial:


Dermatofitose e Piodermites, que são pruriginosas.

Tratamento:


Banhos semanais com peróxido de benzoíla 2,5 %. Amitraz (Triatox®) diluir 4 mL em 1 L de água. Cuidado com efeitos hipoglicemiantes e outros adversos. E m caso de piodermite tratar antes de inciar o amitraz. OU ivermectina (Ivomec®) – 0,6 mg/Kg SID 3 meses. Contra indicado para : Collie,Border Collie, Pastor de Shetland, Old english sheepdog.OU Milbemicina (Interceptor®) – alternative para as raças que não podem usar a ivermectina. 0,5 mg/Kg SID.

Alta do paciente:


Só após 3 raspados negativos consecutivos. A primeira reavaliação é feita em 8 semanas.
A sarna sacóptica, ou escabiose, é uma zoonose além de poder ser transmitida entre os humanos infectados.
É altamente pruriginosa , ou seja , a coceira é intensa.As lesões incluem: eritema, crostas hemorrágicas e escoriações. Há alopecia. O diagnóstico é igual ao da demodécica porém em casos de suspeita de escabiose em animais, realiza-se o teste do reflexo otopedal, se positivo confirma-se escabiose.(atritar a orelha do animal levemente e o mesmo irá mexer a pata traseira na tentaiva de coçar a orelha.)
Todos os contactantes , animais e seres humanos, mesmo que assintomáticos devem ser tratados.Dar banhos por 3 dias consecutivos e mais 4 banhos semanais com shampoos acaricidas (tetraetiltiruram por exemplo) e aplicar
ivermectina por exemplo. Outras drogas podem ser utilizadas, assim como na demodécica.

Prevenção:


Descartar jornais diariamente,lavar fômites, panos etc. e outras coisas desconhecer.


quarta-feira, 3 de junho de 2009

Transtorno do Pânico.




O transtorno do pânico ou síndrome do pânico é uma condição mental psiquiátrica que faz com que o indivíduo tenha ataques de pânico esporádicos, intensos e muitas vezes recorrentes. Pode ser controlado com medicação e psicoterapia. É importante ressaltar que um ataque de pânico pode não constituir doença (se isolado) ou ser secundário a outro transtorno mental.


Sintomas:

Este distúrbio é nitidamente diferente de outros tipos de ansiedade, caracterizando-se por crises súbitas, sem fatores desencadeantes aparentes e, frequentemente, incapacitantes. Depois de ter uma crise de pânico a pessoa pode desenvolver medos irracionais (chamados fobias) destas situações e começar a evitá-las.
Os sintomas físicos de uma crise de pânico aparecem subitamente, sem nenhuma causa aparente. Os sintomas são como uma preparação do corpo para alguma "coisa terrível". A reação natural é acionar os mecanismos de fuga. Diante do perigo, o organismo trata de aumentar a irrigação de sangue no cérebro e nos membros usados para fugir - em detrimento de outras partes do corpo, incluindo os orgãos sexuais.
Tais eventos podem durar de alguns minutos a horas e podem variar em intensidade e sintomas específicos no decorrer da crise (como rapidez dos batimentos
cardíacos, experiências psicológicas como medo incontrolável etc.). Quando alguém tem crises repetidas ou sente muito ansioso, com medo de ter outra crise, diz-se que tem transtorno do pânico. Indivíduos com o transtorno do pânico geralmente têm uma série de episódios de extrema ansiedade, conhecidos como ataques de pânico.
Alguns indivíduos enfrentam esses episódios regularmente, diariamente ou semanalmente. Os sintomas externos de um ataque de pânico geralmente causam experiências sociais negativas (como
vergonha, estigma social, ostracismo etc.). Como resultado disso, boa parte dos indivíduos que sofrem de transtorno do pânico também desenvolvem agorafobia.


Ocorrência:

O sistema de "alerta" normal do organismo - o conjunto de mecanismos físicos e mentais que permite que uma pessoa reaja a uma ameaça - tende a ser desencadeado desnecessariamente na crise de pânico, sem haver perigo iminente. Algumas pessoas são mais suscetíveis ao problema do que outras. Constatou-se que o T.P. ocorre com maior frequência em algumas famílias, e isto pode significar que há uma participação importante de um fator hereditário (genético) na determinação de quem desenvolverá o transtorno. Entretanto, muitas pessoas que desenvolvem este transtorno não tem nenhum antecedente familiar.
O cérebro produz substâncias chamadas neurotransmissores que são responsáveis pela comunicação que ocorre entre os neurônios (células do sistema nervoso). Estas comunicações formam mensagens que irão determinar a execução de todas as atividades físicas e mentais de nosso organismo (ex: andar, pensar, memorizar, etc). Um desequilíbrio na produção destes neurotransmissores pode levar algumas partes do cérebro a transmitir informações e comandos incorretos. Isto é exatamente o que ocorre em uma crise de pânico: existe uma informação incorreta alertando e preparando o organismo para uma ameaça ou perigo que na realidade não existe. É como se tivéssemos um despertador que passa a tocar o alarme em horas totalmente inapropriadas. No caso do Transtorno do Pânico os neurotransmissores que encontram-se em desequilíbrio são: a serotonina e a noradrenalina.
O transtorno do pânico é um sério problema de saúde, mas pode ser
tratado. Geralmente ele é disparado em jovens adultos, cerca de metade dos indivíduos que têm transtorno do pânico o manifestam antes dos 24 anos de idade, mas algumas pesquisas indicam que a manifestação ocorre com mais freqüência dos 25 aos 30 anos. Mulheres são duas vezes mais propensas a desenvolverem o transtorno do pânico do que os homens.
O transtorno do pânico pode durar meses ou mesmo anos, dependendo de como e quando o tratamento é realizado. Se não tratado, pode piorar a ponto de afetar seriamente a vida social do indivíduo, que tenta evitar os ataques e acaba os tendo. De fato, muitas pessoas tiveram problemas com
amigos e familiares ou perderam o emprego em decorrência do transtorno do pânico.
Alguns indivíduos podem manifestar os sintomas freqüentemente durante meses ou anos e então passar anos sem qualquer sintoma. Em outros, os sintomas persistem indefinidamente. Existem também algumas evidências de que muitos indivíduos, especialmente os que desenvolvem os sintomas ainda jovens, podem parar de manifestar os sintomas naturalmente numa idade mais avançada (depois dos 50 anos). É importante, entretanto, não alterar qualquer tratamento ou
medicação em andamento sem um acompanhamento médico especializado.
Para indivíduos que procuram tratamento ativo logo no início, grande parte dos sintomas pode desaparecer em algumas poucas semanas, sem quaisquer efeitos negativos até o final do tratamento.

Tratamento:

O transtorno do pânico é real e potencialmente incapacitante, mas pode ser controlado. Em decorrência dos sintomas perturbadores que acompanham o transtorno do pânico, este pode ser confundido com alguma outra doença. Tal confusão pode agravar o quadro do indivíduo. As pessoas freqüentemente vão às salas de emergência quando estão tendo ataques de pânico e muitos exames podem ser feitos para descartar outras possibilidades, gerando ainda mais ansiedade.
O tratamento do transtorno do pânico inclui
medicamentos e psicoterapia, conhecida como terapia cognitivo-comportamental. O uso de uma nova técnica denominada estimulação magnética transcraniana repetitiva também vem sendo indicado.
Os
profissionais de saúde mental que tipicamente acompanham um indivíduo no tratamento do transtorno do pânico são os psiquiatras, psicólogos, conselheiros de saúde mental e assistentes sociais. Para prescrever um tratamento medicamentoso para o transtorno do pânico, o indivíduo deve procurar um médico (geralmente um psiquiatra).
A psicoterapia é tipicamente assistida por um psiquiatra ou um psicólogo. Em áreas remotas, onde um profissional especializado não está disponível, um
médico de família pode se responsabilizar pelo tratamento. O psiquiatra é, por formação, o mais preparado para a prescrição de medicamentos e deve ser o profissional escolhido caso haja disponibilidade.
Medicamentos ou técnicas modernas podem ser utilizadas para quebrar a conexão psicológica entre uma
fobia específica e os ataques de pânico.
Tratamentos empregados incluem:
Antidepressivos: tomados regularmente para constituir uma resistência à ocorrência dos sintomas. Embora tais medicamentos sejam descritos como "antidepressivos", o seu mecanismo de ação, voltado para inibição da recaptação de serotonina, é apontado para o efeito antipânico. Muitos indivíduos com o transtorno do pânico não apresentam os sintomas clássicos da depressão e podem achar que os medicamentos foram prescritos erroneamente, por isso é importante a orientação do médico ao prescrever, assim como a combinação com a psicoterapia. Classes de antidepressivos comumente utilizados:
ISRS
IMAO
Ansiolíticos (benzodiazepínicos): ministrados durante um episódio de ataque de pânico, não trazem nenhum benefício se usados regularmente (a não ser que os ataques de pânico sejam freqüentes). Se não utilizados exatamente como prescritos, podem viciar. Geralmente são mais eficazes no começo do tratamento, quando as propriedades de resistência dos antidepressivos ainda não se consolidaram.
Estimulação magnética transcraniana repetitiva: é uma técnica indolor que atinge o cérebro de maneira não invasiva, usada desde 1985 em neurologia e desde 1997 no campo da psiquiatria, que pode beneficiar pacientes refratários, ou seja, nos quais diversas combinações de medicamentos não foram eficazes.


Cura e controle:


A exposição múltipla e cautelosa ao elemento fóbico (associado à doença) sem causar ataques de pânico (graças à medicação) pode quebrar o padrão fobia-pânico, possibilitando ao indivíduo posteriormente conviver com a fobia sem necessitar de medicação. Entretanto, fobias menores que se desenvolvem como resultado dos ataques de pânico podem ser eliminadas sem medicação por meio de terapia cognitivo-comportamental monitorada ou simplesmente pela exposição.
Geralmente a combinação da psicoterapia com medicamentos produz bons resultados. Alguns avanços podem ser notados num período de seis a oito semanas. Muitas vezes, a busca pela combinação correta de medicamentos (e mesmo de um médico com o qual o indivíduo se sinta confortável) pode levar algum tempo. Assim, um tratamento apropriado acompanhado por um profissional experiente pode prevenir o ataque de pânico ou ao menos reduzir substancialmente sua freqüência e severidade, significando a recuperação e
ressocialização do paciente (se for o caso). Recaídas podem ocorrer, mas geralmente são tratadas com eficácia da mesma forma que o primeiro episódio.
Em adição, pessoas com transtorno do pânico podem precisar de tratamento para outros problemas emocionais. A
depressão geralmente está associada ao transtorno do pânico, assim como pode haver alcoolismo e uso de outras drogas. Pesquisas sugerem que tentativas de suicídio são mais freqüentes em indivíduos com transtorno do pânico, embora tais pesquisas ainda sejam bastante controversas.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Vacina.




As vacinas (cujo nome advém de vaccinia, o agente infeccioso da varíola bovina, que, quando é injectado no organismo humano, proporciona imunidade à varíola no ser humano) são substâncias, como proteínas, toxinas, partes de bactérias ou vírus, ou mesmo vírus e bactérias inteiros, atenuados ou mortos, que ao serem introduzidas no organismo de um animal, suscitam uma reação do sistema imunológico semelhante à que ocorreria no caso de uma infecção por um determinado agente patogênico, desencadeando a produção de anticorpos que acabam por tornar o organismo imune ou, ao menos mais resitente, a esse agente (e às doenças por ele provocadas).
São, geralmente, produzidas a partir de agentes patogênicos (
vírus ou bactérias), ou ainda de toxinas, previamente enfraquecidos. Ao inserir no organismo esse tipo de substâncias, fazemos com que o corpo combata o agente levando à estimulando a síntese de anticorpos, que protegem o nosso organismo, além de desenvolver a chamada memória imunológica, tornando mais fácil o reconhecimento do agente patogênico em futuras infecções e aumentando a eficiência do sistema imune em combatê-lo. Quando o corpo é atacado por algum agente patogénico o organismo encontra-se protegido.
A descoberta da vacina deve-se às pesquisas de
Louis Pasteur, que em seu leito de morte, disse:
- "O vírus não é nada, o terreno é tudo".
Com isso ele estava explicando que os vírus só se multiplicam sem controle (gerando doenças) em um organismo, se encontrarem terreno favorável para isso. Mas a vacina já era usada anteriormente, na forma de
medicina popular, pelos chineses e povos do mediterrâneo. Pasteur, entretanto, formalizou seu uso com o rigor científico. As vacinas previnem doenças como hepatite, febre amarela e sarampo.
O criador da primeira vacina, contra a
varíola, foi Edward Jenner. Em 1796 Jenner observou que as vacas tinham nas tetas feridas iguais às provocadas pela varíola no corpo de humanos. Os animais tinham uma versão mais leve da doença, a varíola bovina, ou bexiga vacum.
Ao observar que as moças responsáveis pela
ordenha, que comumente acabavam infectadas pela doença bovina, quando expostas ao vírus humano tinham uma versão mais suave da doença, ele recolheu o líquido que saía destas feridas e o passou em cima de arranhões que ele provocou no braço de um garoto, seu filho. O menino teve um pouco de febre e algumas lesões leves, tendo uma recuperação rápida.
A partir daí, o
cientista pegou o líquido da ferida de outro paciente com varíola e novamente expôs o garoto ao material. Semanas depois, ao entrar em contato com o vírus da varíola, o pequeno passou incólume à doença. Estava descoberta assim a propriedade de imunização (o termo vacina seria, portanto, derivado de vacca, no latim).
Jenner ficou com a fama mundial, mas parece não ter sido o primeiro realmente a inventar a vacina. O livro A História e suas epidemias: a convivência dos homens com os microorganismos, do médico Stefan Cunha Ujvari, lançado pela Editora Senac, conta que muito antes disto os chineses já tinham criado seu método de imunização. Eles trituravam as cascas das feridas produzidas pela varíola, onde o vírus estava presente, porém morto, e sopravam o pó através de um cano de bambu nas narinas das crianças. O sistema imunológico delas produzia uma reação para o vírus morto e, quando expostas ao vírus vivo, o organismo já sabia como reagir, livrando os pequenos da doença.
Um dos componentes utilizados na
vacina tríplice é o mercúrio, substância extremamente tóxica, na forma de Timerosal. Suspeita-se que esta substância induza o agravamento do autismo em pacientes com tendência genética a esta doença. Portanto nos EUA, país onde há uma "lei das vacinas" que visa indenizar pessoas por eventuais danos provocados por elas, o Timerosal foi proibido como conservante em imunizantes de muitos estados. Infelizmente, em países em vias de desenvolvimento, por exemplo o Brasil, o mercúrio continua sendo usado como conservante. É necessário que médicos compreendam o conceito de vacinação de qualidade, e não apenas o de vacinar pura e simplesmente, e valendo-se do princípio da precaução, proíbam o timerosal nas vacinas, como fizeram com o Merthiolate e o Mercurocromo. FONTE: (SBQ - Sociedade Brasileira de Química, boletim 67)


Entendimento Geral:

A vacina é produzida com o um monte de daletes que nos temos em nosso corpo, morto ou em pequena quantidade. Quando a vacina é injetada, o vírus não causa dano algum, mas é reconhecido pelo organismo. Assim, se o próprio vírus vier a infectar a pessoa, ela não ficará doente, porque reconhecerá o vírus e o destruirá antes que cause alguma coisa no corpo.


Como é produzida a vacina:

A vacina é produzida com o vírus atenuado ou morto.